sábado, abril 22, 2006

Investimento em Informatização

Investimento em Informatização

De acordo com pesquisa da FGV - Fundação Getúlio Vargas, feita com 4000 empresas brasileiras (de pequeno, médio e grande porte), 5,3% é o percentual médio do faturamento líquido (tirando os impostos) que as empresas brasileiras investem em informatização e serviços associados. Nesse percentual estão incluídos itens como: instalações físicas, equipamentos, serviços, recursos humanos, treinamento e software. A média na América Latina é de 3% quase 50% menor que a média nacional. Entretanto, a média dos países da Europa está 25% acima da média brasileira. No Brasil o setor que mais investe em TI (Tecnologia da Informação), é o de serviços, com 8% do valor do faturamento liquido investido em informatização.

Dessalinizadores e o SENAI

Técnicos do SENAI da Paraíba, em parceria com a empresa Vega Dessalinizadores, de Campina Grande-PB, desenvolveram um novo equipamento para dessalinizar água no sertão nordestino, utilizando como fonte de energia a luz do Sol. O custo da energia elétrica é o maior entrave para transformar água salobra, através da dessalinização por osmose reversa, em água potável. Com o novo equipamento, agora disponível, esse custo é eliminado. O protótipo do novo sistema começa a funcionar até o final do mês na “Casa Eco-Eficiente”, instalada na Universidade Corporativa da Indústria (UCIP).

Imunidade Tributária para Software

Uma PEC - Proposta de Emenda Constitucional (PEC No. 517/2006), de autoria do deputado Marcondes Gadelha (PSB), tramita na Câmara Federal e tem o objetivo de viabilizar imunidade tributária para as empresas brasileiras desenvolvedoras de software. Apesar de ser considerado um dos quatro pilares da política industrial do Governo Lula, o segmento de software só teve até agora uma ação positiva do poder Executivo: a redução do PIS/Cofins, que na realidade voltou ao patamar anteriormente existente. Ou seja, não houve ganho algum para as empresas. Outra reivindicação antiga do setor é a inclusão do segmento no Simples e que também não conseguiu passar entre os técnicos da antiga equipe econômica comandada pelo Ministro Antonio Palocci.

Brasil Perde Competitividade

Um estudo da CNI – Confederação Nacional da Indústria, alerta para a queda continua do Brasil no ranking mundial de competitividade. Segundo o estudo desde 1995, o país só faz cair. Naquele ano o país ocupava um honroso sexto lugar. Agora em 2006, estamos na penúltima posição. E pior, fomos ultrapassados pelo México e Argentina nossos principais concorrentes na América Latina. A culpa, em boa parte, é dos juros altos e do baixo investimento em C&T (Ciência e Tecnologia). O Brasil só tem um caminho para recuperar posições: ampliar os investimentos direcionados à C&T e Educação.