segunda-feira, julho 30, 2007

Jogos Violentos

Jogos Violentos

Em colunas anteriores já havia abordado o tema “Jogos de Computadores Violentos”, volto agora ao tema devido aos acontecimentos policiais das últimas semanas. Vários crimes brutais foram cometidos por jovens e que tem semelhanças com o “modus operandi” de alguns jogos em moda atualmente. Esses “jogos” “premiam” com pontos, quem bate e mata prostitutas, quem mata o maior número possível de pessoas em seus locais de trabalho, e chegam ao cumulo de pontuar, quem “atropela” pedestres. Muitos desses “jogos” são utilizados por crianças menores de 7 anos. Simplesmente um absurdo!

Jogos Violentos II

Alguns especialistas afirmam que esse tipo de diversão não incentiva a violência. Outros dizem exatamente o contrário. Fico com o segundo grupo. É obvio que a violência apresentada de forma tão banal e “premiando” quem mais violência gera, deve ser danosa para a formação e caráter de mentes ainda sem o total e amplo conceito de certo e errado. Principalmente para menores de 12 anos. No meu entendimento esse tipo de “diversão” é danoso para nossas crianças e deve ser abolida pelos pais. Vamos usar mais jogos que instruem e educam e aqueles ligados aos esportes de uma forma geral. Tenho certeza que nossas crianças e adolescentes vão aproveitar muito mais.

Inovação no Combate a Incêndios

Um sistema inventado por cientistas portugueses, denominado de F3 (Forest Find Finder), permite detectar a localização de um incêndio florestal em menos de cinco minutos. O equipamento detecta o foco de incêndio através da análise química da atmosfera, num raio de 15 quilômetros de onde estiver instalado, determina ainda sua localização e indica a melhor forma de acesso ao local. Estas características são decisivas no combate a incêndios florestais. O tempo de chegada dos meios de socorro e a determinação do local exato do incêndio são os fatores mais importantes para um combate eficaz ao foco do incêndio. Segundo dados apurados pela consultoria McKinsey, num estudo elaborado para o governo português, apenas oito minutos de diferença na chegada dos bombeiros separam um grande de um pequeno incêndio. Portugal, anualmente, sofre com incêndios florestais de grande e média proporção e agora dispõe de tecnologia para ajudar a combate-los.

STF e Videoconferência


O STF - Supremo Tribunal Federal, indeferiu pedido de liminar no “habeas corpus” impetrado em favor de um réu, com relação ao uso de sistema de videoconferência para interrogatório. O STF entendeu que o uso desse tipo de tecnologia, não ofende as garantias constitucionais de uma pessoa. A Câmara dos Deputados aprovou uma lei sobre o uso da videoconferência para interrogatórios de presos. Essa lei está sendo contestada no STF. Tudo indica que ela vai prevalecer. No texto aprovado pela Câmara, “todo depoimento de um preso feito via videoconferência deverá ser acompanhado por um representante da OAB, além de um oficial de Justiça e de um membro do Ministério Público”. Assim evita-se gastos desnecessários na condução de presos para depoimentos, bem como minimiza os riscos para a sociedade nos deslocamentos.