segunda-feira, novembro 13, 2006

168%

168%

Esse é o crescimento do número de internautas residenciais ativos no Brasil, nos últimos 6 anos. Passamos de cinco milhões de pessoas em setembro de 2000 para quase 14 milhões de usuários em 2006. A informação vem de uma pesquisa do IBOPE/NetRatings, que completou seis edições nesse ano. No mesmo período, o número de pessoas com acesso residencial à internet, cresceu 113%, passando de 10 milhões para 21 milhões ou quase 15% da população brasileira. Sob qualquer aspecto o crescimento é muito grande.

Crescimento também em TI e TeleCom

No ano passado o setor de TI e o de TeleCom (Tele-Comunicações) obteve vendas de 157,9 bilhões de reais, segundo estudo feito pelo IDG Brasil em parceria com a Meka Consultoria. Boa parte desse resultado foi oriundo de investimentos em inovações tecnológicas, marketing criativo e a facilidades de financiamentos para usuários domésticos e empresas de pequeno porte. Esse valor de vendas representa 8,3% do PIB - Produto Interno Bruto do Brasil e um aumento de 12% em relação ao faturamento de 2004. Convertido em dólar, a receita teve crescimento ainda maior passando dos 35% devido, em parte, a valorização do real no período.

Prejuízo

Por outro lado, a falta de integração, via internet ou intranets, causa um prejuízo anual de R$ 45 bilhões às empresas dos setores do agronegócio, têxtil, saúde, eletroeletrônico e automobilístico, segundo pesquisa realizada por especialistas da USP - Universidade de São Paulo e da FGV - Fundação Getulio Vargas. A quase inexistência ou ineficiência da integração nos sistemas de informática entre as empresas e seus fornecedores e entre as empresas e seus clientes é o principal entrave ao crescimento mais acelerado nos negócios nesses setores e acarreta a perda desse valor expressivo. É necessário, portanto, aumentar os investimentos em integração e compartilhamento de informações nas cadeias produtivas da nossa economia.

Computador com DNA

Cientistas da Universidade de Colúmbia nos Estados Unidos divulgaram ter construído um microprocessador com arquitetura e funcionamento baseado em moléculas de DNA. Um computador que utilize esse tipo de microprocessador será utilizado, por exemplo, no diagnóstico e tratamento de doenças como câncer, diabetes e gripe aviária. Um microprocessador molecular é um dispositivo cujos circuitos são formados por moléculas de DNA e não por transistores de silício, como os processadores tradicionais. E um avanço tão grande ou maior que a passagem das válvulas para os transistores na década de 50 do século passado.