quinta-feira, novembro 16, 2006

Medicina 3-D

Medicina 3-D

O desenvolvimento de novos e mais poderosos softwares de 3-D (Terceira Dimensão) tem facilitado o trabalho dos médicos principalmente no diagnóstico precoce do câncer. Tomografias computadorizadas, ressonância magnética e ultrasom são os exames mais utilizados atualmente. Entretanto, mesmo com imagens centenas de vezes melhores que as obtidas através dos tradicionais e antiquados raios-X, esses equipamentos exigem um treinamento especial do médico, para a visualização e análise do que foi captado e o “componente humano” na análise acrescenta risco ao resultado final do exame. Para solucionar ou minimizar esse risco, cientistas da Universidade Brigham Young da Inglaterra, desenvolveram um software (programa de computador) que consegue gerar uma imagem computadorizada em 3-D de cada órgão visto na imagem. Assim, com a nova imagem inserida em seu computador, o médico através de um simples clique de mouse sobre a área de interesse, elimina todas as demais imagens de outras áreas, mostrando uma imagem “virtual” apenas daquela parte que o médico precisa analisar. O novo software vai aumentar a precisão de diagnósticos de tumores, muitas vezes difíceis de serem detectados no interior do corpo. O software foi batizado, apropriadamente, de “Superfície Viva”. É mais um instrumento de TI (Tecnologia da Informação) no apoio ao combate ao câncer.

Retina Eletrônica

Segundo a revista NewScientist, pesquisadores das Universidades da Pensilvânia e de Stanford nos Estados Unidos, criaram um chip de silício que imita fielmente o circuito neural de uma retina de verdade. O novo chip vai propiciar a construção de olhos biônicos para pessoas com perda de visão. Atualmente a tecnologia empregada em retinas artificiais conecta uma câmera de vídeo a um implante na parte posterior do olho, tudo gerenciado por um computador externo. Ou seja, é um equipamento muito grande e com funcionalidade limitada. O novo chip elimina tanto a câmera quanto o computador e melhor ainda, pode ser implantado da mesma forma que um marca passo para coração, pois mede apenas 3,5 por 3,3 milímetros. O Chip contém 5.760 fototransistores de silício, que tomam o lugar dos neurônios sensíveis à luz de uma retina de verdade. É um passo enorme para a confecção de um olho artificial funcional.

Programa Espacial Brasileiro e a UnB

Visando a construção de um foguete de baixo custo para que o Brasil passe a fazer lançamentos mais freqüentes, um projeto de pesquisa desenvolvido no Departamento de Engenharia Mecânica da UnB - Universidade de Brasília construiu um foguete completo que pode atingir um apogeu (altitude) de 50 Km. O projeto da UnB é um dos 15 em andamento apoiados pela Agência Espacial Brasileira, com o objetivo de criar inovações tecnológicas para o programa espacial nacional. O foguete da UnB foi feito de alumínio e tem um motor com sistema de propulsão híbrido, que funciona a partir da mistura de óxido nitroso (N2O) com parafina usada na fabricação de velas. É a garra e a inovação dos cientistas brasileiros vencendo dificuldades financeiras e técnicas e obtendo resultados excepcionais. Imagine os resultados com recursos adequados.