quarta-feira, dezembro 20, 2006

Disseminando Tecnologia Brasileira

e-Lixo

Esse é o termo que a ONU – Organização das Nações Unidas está dando ao lixo produzido pelo descarte de celulares (e suas baterias), computadores, televisores e outros equipamentos da indústria eletrônica. Recentemente, delegados de 120 países se reuniram em Nairobi, Quênia, para discutir o assunto e buscar soluções para a quantidade cada vez maior do lixo eletrônico produzido no mundo. Os ambientalistas já citam esse problema como maior ou igual à destruição da camada de ozônio.

Disseminando Tecnologia Brasileira

Uma das dificuldades das empresas brasileiras, principalmente as micro e pequenas do setor de software (programas de computador), é a colocação no mercado dos produtos desenvolvidos por elas. O preconceito e a falta de oportunidade para mostrar os produtos, são fatores determinantes para que essas empresas não consigam crescer. Visando solucionar ou pelo menos amenizar essa situação, o executivo Jairo Fonseca, Diretor-Presidente da Light Infocon Tecnologia S/A com mais de 30 anos de experiência no setor de TI (Tecnologia da Informação) brasileiro, propõe duas formas para incentivar a disseminação de tecnologia brasileira. A primeira é o pagamento de projetos para setor público (nos três níveis, federal, estadual e municipal) através de uma linha de financiamento, com retorno indireto, para aquisição de software brasileiro. Semelhante ao que foi feito pela FINEP, entidade ligada ao MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia, na década de 90 para as Universidades públicas adquirirem software nacional e que a época, foi um sucesso. Infelizmente, não houve continuidade desse programa. A segunda forma, proposta por Jairo e que ele chama de “Buy Brazilian”, uma analogia a lei americana “Buy American”, funcionaria da seguinte forma: Para conscientizar as instituições publicas a comprarem tecnologia nacional, um relatório anual seria obrigatório, informando quanto, em R$, foram gastos com tecnologia estrangeira e quanto foi gasto com tecnologia brasileira, e que esforços foram feitos para comprar produtos de origem nacional, alem de informar porque a tecnologia brasileira não foi utilizada em determinada solução. Estes relatórios serviriam primeiro, para efetivamente conscientizar o poder de compra governamental (o principal incentivo ao desenvolvimento tecnológico nos países desenvolvidos) de quanto está saindo do país em recursos financeiros para compra de tecnologia no exterior (e gerando empregos em outros países), e, segundo, descobrir os motivos para a tecnologia brasileira não ter sido utilizada em determinado órgão público. Desta forma, os governos (nos três níveis) podem tomar medidas para que o uso de tecnologia nacional se torne realidade. Essa segunda sugestão é inspirada na legislação americana “Buy American”, uma lei, datada do inicio do século passado, que deu muito certo nos Estados Unidos e é referencia no mundo inteiro. As sugestões estão dadas é só começar a discutir para melhorar e implantar.