Fim da Encarta

Fim da Enciclopédia Encarta

A mais famosa biblioteca digital da década de 90, do século passado, com centenas de milhares de cópias vendidas, anualmente, em lojas de informática e depois disponibilizada via Internet, chega ao fim. A Microsoft anunciou que até o final deste semestre, vai encerrar a comercialização de sua enciclopédia eletrônica Encarta. A Encarta seguia o modelo tradicional da Enciclopédia Britânica, com atualizações periódicas das informações. Mas no mundo da Internet ela já não conseguia competir com o site Wikipédia, bastante procurado por estudantes do mundo todo, mesmo que as informações não sejam 100% confiáveis, o site da Wikipédia é gratuito. E isso faz uma enorme diferença!

Edital SENAI de Inovação

Vão até 30 de abril, as inscrições para a 6ª edição do Edital SENAI de Inovação. Empresas de todo o país podem se inscrever. A grande novidade do edital deste ano é a participação do SESI, contemplando também projetos que envolvam tecnologias sociais. Em parceria com o CNPq - Conselho Nacional Científico e Tecnológico do MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia, estão sendo disponibilizados R$ 12,5 milhões para financiamento dos projetos e ao pagamento de bolsas DTI (Desenvolvimento Tecnológico Industrial). Em junho, dia 16, será feita a divulgação dos projetos escolhidos. No portal www.senai.br estão todas as informações de como participar.

Criatec da BNDESPar

A BNDESPar (BNDES Participações), parte do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que compra ações de empresas, tem um fundo especial chamado de Criatec. O Criatec é um fundo de “capital-semente” (capital inicial para a empresa crescer) que investe em empresas nascentes. Com pouco mais de dois anos de existência, o fundo já conta com 15 empresas selecionadas no Brasil para investir. Com os recursos disponíveis no momento, o Criatec tem capacidade para investir em até 50 empresas. O capital do fundo tem disponível R$ 100 milhões, R$ 80 milhões da BNDESPar e R$ 20 milhões do BNB – Banco do Nordeste do Brasil.

Zeebo

Este é o nome do primeiro videogame (à parte do equipamento – console) desenvolvido no Brasil. O Zeebo foi desenhado e patenteado pela empresa brasileira Tectoy. No próximo mês de maio, o equipamento estará à venda nas lojas de brinquedos e de material para informática. Segundo a Tectoy, o videogame brasileiro traz uma novidade inédita em nível mundial, que é o sistema de venda dos jogos. No lugar dos CDs tradicionais, o Zeebo tem um chip de telefone celular embutido, e os usuários do console poderão baixar os jogos diretamente para o aparelho usando a rede celular. Dessa forma a empresa pretende resolver dois problemas: facilitar a distribuição dos jogos e minimizar a pirataria. Essa inovação deve ajudar nas vendas do Zeebo em um mercado dominado hoje, por gigantes internacionais, como a Nintendo (com o Wii), a Sony (com o PlayStation 3) e a Microsoft (com o Xbox 360).