sexta-feira, abril 03, 2009

Software e o Ensino de Música

Software e o Ensino de Música

A empresa pernambucana de TI (Tecnologia da Informação) D'Accord Music Software (www.daccord.com.br), desenvolve software (programas de computador) multimídia para o aprendizado de instrumentos musicais como violão, cavaquinho, teclado e bateria. A empresa também tem uma subsidiaria chamada de “MusiGames Studio” voltada para o desenvolvimento de jogos musicais utilizando a mais avançada tecnologia de áudio disponível no mercado. A empresa, com apoio técnico e financeiro da Apex-Brasil (Agência de Exportação do Governo Federal) já exporta seus softwares para mais de 85 países. A D´Accord já recebeu o Prêmio Santander Banespa de Empreendedorismo na categoria Tecnologia, com o produto “iChords”, software que abre arquivos de áudio (MP3 e WMA) e mostra em um violão virtual na tela do computador, os acordes que estão sendo tocados. É a tecnologia e a criatividade brasileira conquistando o mundo.

Vale do Silício e a Crise

A crise financeira mundial tem atingido todo tipo de empresa em todas as partes do mundo. No chamado “Vale do Silício”, conjunto de cidades da Califórnia (particularmente, San José e Santa Clara), nos Estados Unidos, tem também pago o preço da crise. A Microsoft que anunciou, recentemente, a demissão de 5000 técnicos de seus quadros, em nível mundial, foi o aviso de que os problemas financeiros também estão atingindo as empresas de TI. Nos últimos dias, as notícias ruins continuaram com o anúncio feito pela Intel, maior fabricante de micro-processadores (peça chave de qualquer computador) do mundo, do fechamento da fábrica da Califórnia, situada exatamente na cidade de Santa Clara. O fechamento dessa unidade da Intel, juntamente com as demissões na Microsoft, são os sintomas mais fortes da crise que se instalou no mundo, demonstrando assim que não existe segmento empresarial “a salvo” neste momento.

INPI e o Registro de Patentes

O INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, pretende, a partir do ano que vem, avaliar os pedidos de patentes em no máximo, quatro anos. Para quem acha que 4 anos é muito tempo, vale salientar que hoje esse tempo pode ser medido em décadas! Só para se ter uma idéia, existem no INPI mais de 100 mil pedidos de patentes, anteriores a 2004 e que ainda aguardam análise técnica! O registro de marcas, além de caro, é muito demorado e precisa também ser revisto. A sistemática - e o preço - de “registro de programas de computador”, que se encontra totalmente defasada pelo tempo e é extremamente cara quando comparamos com o cobrado no exterior, também precisa de uma revisão urgente. Ou seja, tem que haver “inovação e atualização”, inclusive com o uso da Internet, no INPI.

Cientistas Americanos e a Exportação de Tecnologia

Segundo notícia publicada recentemente no jornal americano, “The New York Times”, cientistas dos Estados Unidos, reunidos em um evento científico, sugeriram ao Presidente Obama, a mudança do “RCEPAT - Regulamento de Controle de Exportação de Produtos de Alta Tecnologia” visando assegurar competitividade e inovação no país. Este regulamento data ainda da época da “guerra fria” com o antigo bloco de países comunistas e limita, dentre outras coisas, a exportação de determinadas tecnologias e à imigração de cientistas e engenheiros estrangeiros para trabalharem e pesquisarem em universidades americanas. Para os especialistas, essas restrições “podem ter sido útil décadas atrás, quando os Estados Unidos eram o indiscutível líder mundial no espectro tecnológico, mas hoje o país está perdendo o domínio científico e da engenharia principalmente quando os avanços úteis para o setor militar vêm cada vez mais de pesquisas civis”. Será?