sexta-feira, abril 03, 2009

Criptografia

Criptografia

O uso de criptografia - técnica de codificação de dados e voz para não permitir que terceiros tenham acesso ao que se está falando no telefone ou ao texto, sendo enviado por e-mail, por exemplo - tem dificultado o trabalho da polícia em diversos países. Recentemente, a polícia da Itália divulgou um informe em que critica a ferramenta de comunicação VoIP Skipe (programa de computador que permite utilizar a Internet para fazer chamadas telefônicas) por ter criptografia de difícil “quebra” e que tem sido utilizada, pelos criminosos italianos, para trocar mensagens e planejar golpes. Mesmo com autorização judicial, a polícia italiana não tem tido sucesso na interceptação telefônica de telefones que usam a Internet como meio de transmissão. Esse é um assunto relacionado com o uso (para o mal) da tecnologia hoje disponível, que preocupa governos do mundo inteiro.

INTERSEG 2009

Por falar em polícia, a 9ª edição da INTERSEG – Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública – será realizada de 26 a 28 de agosto de 2009, em Brasília – DF. O evento deste ano terá encontros dos conselhos e colegiados de diversos órgãos da segurança pública federais e estaduais e também, será realizado um Fórum, para apresentação de novas tecnologias e novidades em segurança pública e serviços policiais. O evento tem o apoio da IACP – Associação Internacional de Chefes de Polícia.

PROFARMA

O Governo Federal lançou o Programa PROFARMA que visa diminuir o déficit de importações de medicamentos e equipamentos de uso hospitalar, que subiu de US$ 700 milhões, em 1983, para US$ 6 bilhões em 2008. Esse aumento foi devido a constante importação de novos medicamentos, bem como de equipamentos de alta tecnologia para uso nos hospitais brasileiros. Caso esse crescimento continue como nos últimos anos, o déficit vai subir para USS 10 bilhões a curto prazo. O PROFARMA vai investir, a partir deste ano, R$ 1,5 bilhão exclusivamente em inovação nos laboratórios e nas empresas brasileiras que produzem “tecnologia hospitalar”. O objetivo inicial é “frear” o crescimento do déficit e depois, gradativamente, diminuir as compras no exterior deste tipo de tecnologia. Como tenho escrito neste espaço por diversas vezes: Sem investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) o Brasil não vai chegar no primeiro mundo!